quarta-feira, 8 de dezembro de 2010


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Eu sei como dói não ter a pessoa que você ama ao seu alcance, dentro do seu campo de proteção. Eu sei como dói sonhar que você estava com ela e ao acordar ver que era só um sonho e que você não poderá vê-la ao seu lado pela manhã, e sempre ficar frustada por não saber como ela está ao longo do dia. Eu sei como dói ter esperanças que essa pessoa toque na campainha a qualquer momento, mesmo sabendo que isso é impossível no momento. Eu sei como dói ouvir a voz dela ao telefone e não poder tocá-la. Eu sei como dói, eu sei como tortura, eu sei como é difícil. E sinceramente, às vezes eu me pego tão perdida, tão frágil em relação a isso, que eu não sei de onde tiro forças pra continuar, pra seguir de cabeça erguida como se nada estivesse me incomodando… Quando na verdade, toda essa distância me mata e me quebra cada vez mais, cada dia mais. Quando eu estou falando com ele, tudo está bem, meu coração se enche de esperanças e de espectativas, minha alma fica com a certeza que isso nasceu pra dá certo. Mas quando ele se vai… Tudo fica escuro, tudo se afunda, e eu fico dentro de um buraco cheio de medo, angústias e saudade. De repente, eu me sinto tão, mais tão, mal… E tudo que eu preciso é sentí-lo, é tocá-lo, é beijá-lo… Tudo que eu preciso é envolver meus braços nele e sentir, pelo menos por um instante, que ele está aqui comigo. E mesmo tudo isso parecendo uma loucura, mesmo que machuque, que doa, que me quebre… Eu não canso de esperá-lo, por que eu sei que esperando ele, eu estou esperando pelo dia que eu serei completamente feliz. E eu preciso disso.


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